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 | 05/04/2005 07h10min

Conselheiro exige prova das cobranças da Bahía Internacional

Conselheiro do Grêmio há duas décadas, o empresário Flávio Jacobus, 55 anos, foi um dos mais enfáticos questionadores sobre o caso dos cheques da ISL na reunião do Conselho Deliberativo do clube da última quinta-feira. Nesta segunda, Jacobus voltou a se manifestar sobre o assunto. Ele deseja saber se existem no clube documentos em que a Bahía Internacional prova a cobrança das multas relativas às contratações de Amato, Astrada e Paulo Nunes.

– Quero saber apenas se o Grêmio tem documentos que comprovem as exigências de cobrança da Bahía Internacional, que alegou estar sendo pressionada por Rangers, River e Palmeiras para efetuar o pagamento das multas – questionou Jacobus, vice de marketing e de finanças no biênio 86/87. – Essas respostas precisam ser dadas pela gestão Guerreiro.

Com base na cobrança das multas, a ISL remeteu em 2000 ao Grêmio US$ 309,29 mil (na época, o equivalente a R$ 555.799). Mais tarde, porém, foi descoberto que nem Glasglow Rangers, River Plate ou Palmeiras cobravam tais débitos. Os cheques repassados foram parar em conta de terceiros.

Jacobus quer retirar do Grêmio o ônus da cobrança de duas ações: a dos cheques, movida pela ISL na Justiça suíça, no valor de US$ 309 mil; e a da Bahía Internacional, que cobra na Justiça gaúcha o pagamento de comissões pelas negociações de Amato e Astrada, no valor de US$ 320 mil (cerca de R$ 873 mil).

– O Grêmio já perdeu muito mais que o dinheiro da ISL: perdeu credibilidade. Esse caso continua mal explicado. É preciso vir à tona o autor intelectual dessa maracutaia, sob pena de transformar esse caso numa enorme pizza – disse Jacobus.

Procurado por ZH, o ex-presidente José Alberto Guerreiro disse não lembrar se haviam documentos da Bahía Internacional relativo às multas, pois o pedido de pagamento, segundo ele, era feito diretamente pelos seus representantes.

Guerreiro também confirmou ser procedente a cobrança de US$ 320 mil que a Bahía ajuizou contra o clube relativos à intermediação na compra de Amato e Astrada. Os valores deveriam ser pagos no segundo ano de parceria com a ISL.

– Como o contrato foi rompido antes disso, porque a ISL faliu, a comissão nunca foi paga – admitiu.

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